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Manga Lima

Manga Lima

02
Dez24

Nós por cá

Manga Meia-Loira

Fui consultar e já não escrevo aqui desde o fim de maio. A vida corre e muitas vezes vir aqui escrever fica para segundo plano. O verão foi bom, muito bom e muito bem aproveitado. Com o sul de Espanha, o nosso sul, o nosso Alentejo e Aveiro. E depois das férias a vida correu. Estamos quase no natal e eu não vejo a hora de ficar de férias outra vez. No trabalho o cenário tem sido duro, cansativo e pouco feliz. Preciso mais de férias do que acho que alguma vez precisei. Pelo meio, enquanto sonho com as próximas férias e com o reencontro com os meus, vou tentando traçar planos para o próximo ano. Voltar a trabalhar perto de casa está e vai estar no topo da lista. Demorei mais de três anos, mas agora estou decidida a mudar e vir trabalhar para perto de casa. Já não tenho dúvidas, reticências ou angústias. Vou estar para sempre grata por tudo o que o Porto me deu, vou estar para sempre grata pelas pessoas que encontrei, vou estar para sempre grata por tudo o que vi, vivi, cresci e aprendi. Custou-me, demorou mas já resolvi de mim para comigo que vou mudar. Quero muito em 2025 ir para outro sítio e ficar perto de casa. Quero voltar à hidroginástica em janeiro. Quero muito encontrar um amor verdadeiro e ter uma relação a sério. Quero muito acreditar que tudo isto vai acontecer. Quero muito que 2025 seja um grande ano. Para mim, para os meus, para todos nós. Agora vou só continuar a contar os dias para as férias. 

27
Mai24

Um carro e as memórias

Manga Meia-Loira

Hoje fui ao mecânico buscar o carro dos meus pais, que na verdade é mais meu do que deles no sentido em que fui eu que o usei e sou eu que o uso, e lembrei-me de quantas memórias um carro pode guardar. Eles compraram-no novo quando a minha irmã era pequenina, e três anos depois foram viver para fora. Eu fui com eles, voltei pouco depois, a seguir tirei a carta e aquele carro não foi o meu primeiro carro. O primeiro carro com que andei foi um carro mais antigo que era dos meus avós, e eu tratei-o tão mal que até tenho pena. Não houve ponta desse carro que eu não tivesse raspado, mas penso que faz parte de aprender a conduzir (É certo que eu conduzia muito mal, mas além de ter acabado de tirar a carta devo dizer também que essa fase foi, por motivos familiares, umas das mais difícies da minha vida). Dois anos depois de ter começado a conduzir acabei por ficar com o carro dos meus pais e tornou-se o meu carro de todos os dias. Foram anos, muitos anos, quase sete, em que aquele carro para mim foi um bocadinho casa. Houve ali dentro muitos risos, muitas lágrimas, muitas conversas, muitas viagens com amigos, muitas viagens para saídas à noite, muitas viagens para a praia, muitas viagens em nome da associação de estudantes de que fiz parte na Universidade, muito tudo. Muita vida, muita histórias, sete anos meus e muitos milhares de quilómetros ali dentro.Foi naquele carro que muitas vezes sorri com as minhas conquistas académicas, foi aquele carro que esteve lá sempre que era preciso para as atividades da minha associação de estudantes, foi aquele carro o Uber de serviço em muitas saídas de amigas, foi o carro onde tinha sempre canetas guardadas, foi o carro de muitas saídas às noites com os meus amigos de sempre, foi o carro que fez muitas vezes as curvas até ao Biba e as viagens de volta. Foi naquele carro que chorei muitas vezes de cansaço e de saudades, foi naquele carro que chorei muitas vezes quando percebi que estava apaixonada e que aquele amor não era possível por várias razões, foi naquele carro que respirei fundo e pedi forças em muitas das vezes em que sabia que tinha de estar com ele, foi naquele carro que tivemos a conversa que foi o princípio do fim, foi naquele carro que chorei praticamente todas as sextas-feiras em que tive aulas de mestrado, foi naquele carro que marquei consultas, foi naquele carro que chorei com a minha família numa tarde de verão a passar em frente à praia, foi naquele carro que me maquilhei centenas de vezes, foi aquele carro que me acompanhou no estágio, foi naquele carro que muitas vezes peguei quando não aguentava estar comigo nem aguentava aquilo que sentia e precisava urgentemente de sair para dar uma volta e apanhar ar, foi naquele carro que depois fiz milhares de quilómetros de autoestrada quando fui trabalhar para mais longe, foi naquele carro que fiz viagens em família para Espanha nos últimos anos. Aquele carro foi muito tudo. Há dois anos teve um problema no sistema de travagem, a peça não tinha previsão de chegada e eu, assustada, acabei por comprar um novo para mim. Este já podia ter sido "despachado", trocado, vendido, o que lhe quisermos chamar. No entanto acabou por não acontecer e eu tenho lá dentro muitos momentos específicos de que me lembro. Em sete anos acontece muita coisa, muita vida, muito de bom e muito de mau. E aquele carro, passem os anos que passarem, vai estar sempre lá quando eu me lembrar de tudo isto. E pronto, nos últimos dois anos vou andando com ele e com o meu, embora mais com o meu, de forma alternada, e hoje quando o tive de volta lembrei-me de quantas memórias minhas estão lá dentro. 

13
Mai24

Fátima, 13 de maio

Manga Meia-Loira

Fátima é luz, paz, esperança, colo, amor, mãe. É tudo isto e muito mais. É oração, reflexão, pedido, agradecimento. É procurar respostas no caminho. Nunca o fiz, mas ir a pé a Fátima deve ser algo avassalador e soberbo. Um dia quero fazer esse caminho. Acredito verdadeiramente que quem tem fé é mais feliz e mais rico em vários sentidos. Ter fé é, acima de tudo, ter esperança. Dar um sentido à vida e ao que de bom e menos bom ela nos traz. Lembro-me também - lembro-me sempre - daquele meu 13 de maio de 2017. Tão especial, tão cheio de amor, tão cheio de motivos para celebrar e de sonhos, tão cheio de tudo. Aquele meu 13 de maio que, entre o centenário de Fátima, a vinda do Papa a Portugal, a vitória de Portugal no festival da canção e a vitória do Benfica no campeonato, foi também o dia da minha festa de finalistas e a celebração de um caminho longo e bem sucedido, por vezes solitário, mas cheio de amigos, relizações e quase sempre muito feliz. Passaram-se sete anos e, na parte académica e profissional, alcancei aquilo que queria e não deixei nada por fazer. Cumpri-me. Falta o resto, falta o regresso dos meus e faltam-me todos os outros sonhos. Se tivesse de fazer um resumo, diria que na família e no amor estes sete anos não foram fáceis. Mas havemos de lá chegar. Como escrevia Saramago "Sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam".

Por enquanto volto a deixar aqui, novamente, as palavras do cardeal Tolentino.

Porque Fátima ensina, sempre, como se ilumina um mundo que está às escuras. E não é de luz e de tudo o que ela traz que todos precisamos?

Fátima.png

 

10
Mai24

Olá, maio

Manga Meia-Loira

Os dias correm e de repente estamos em maio. Fazemos uma manicure, pensamos muito nas férias que só chegam em agosto, de repente queremos enfiar um curso intensivo no meio do trabalho e das viagens diárias, e ora achamos que é boa ideia, ora achamos que é uma loucura, e pensamos muito. Às vezes pensamos demasiado naquilo que a vida tem reservado para nós. Se podíamos viver tudo com mais leveza e tranquilidade? Provavelmente sim, mas não era a mesma coisa. Resta respirar fundo e tentar colocar em prática o carpe diem. 

07
Mai24

Sobre (re)começar

Manga Meia-Loira

Hoje faz-me sentido este poema de Miguel Torga:

"Recomeça...
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade (...)".

Que tenhamos sempre a força de começar e recomeçar quantas vezes for preciso.

Que tenhamos sempre a força necessária para levantar depois de cada queda, para sorrir depois de cada lágrima, para respirar fundo depois de cada sufoco, para esperar o arco-irís depois de uma chuvada, para ver o sol depois da noite escura, para acreditar que haverá sempre um novo dia, um novo sorriso, um momento para respirar fundo, um arco-irís, um sol radiante.

Às vezes, muitas vezes, os caminhos que percorremos não são a direito. São caminhos com curvas, desvios, obstáculos e tudo o mais. Li há uns dias uma frase que, embora dita noutro âmbito, me fez pensar. A frase foi dita num contexto em que as pessoas estavam a fazer um tratamento médico em que não acreditavam. Mas uma das pessoas disse "É um caminho que temos de percorrer". Às vezes é mesmo isto. É um caminho que temos de percorrer até chegarmos àquilo que queremos (ou ao sitío aonde nos esperam). O caminho dessas pessoas não foi fácil, mas por acaso esse tratamento até foi um sucesso. Um sucesso conseguido depois de várias tentativas fracassadas. Lá está, foi um caminho que tiveram de percorrer. Muitas vezes não é fácil. Muitas vezes, quando tentamos muito uma vez, duas vezes, três vezes, dez vezes, vinte vezes e acabamos invariavelmente derrotados, não é fácil continuar. Não é fácil recomeçar. Mas recomeçar é, quase sempre, a única hipótese de alcançar aquilo que queremos. Se podia acontecer de um dia tentarmos pela primeira vez e correr logo tudo bem? Podia. Podia mesmo e poupava-se muita coisa pelo caminho. Mas muitas vezes não é assim que acontece. Normalmente, comigo, não é assim que acontece. Resta ir percorrendo o caminho, porque afinal o caminho faz-se caminhando, e resta pedir sempre às nossas estrelas, a Deus, à vida, ao universo e ao divino a força necessária para começar e recomeçar tantas vezes quantas as que for preciso.

Hoje recomeçamos. Se me vou voltar a sentir-me assustada? Provavelemente. Se vou voltar a sentir-me em algum momento triste, derrotada, angustiada? Muito provavelmente. Se vou ter vontade de fazer uma pausa e num momento ou outro de desistir? Provavelmente. Mas sinto, racionalmente e porque já me disseram, que é uma espécie de caminho que tenho de percorrer. Não sei se será longo ou curto, mais atribulado ou mais calmo, nem sei se acabará como eu quero. Sei que ontem quis percorrê-lo, hoje quero percorrê-lo, e enquanto assim for aqui estaremos. Com mais ou menos apetite. Com o desejo de ter a força necessária para começar e recomeçar sempre que for necessário.

 

 

05
Mai24

Dia da mãe

Manga Meia-Loira

Hoje é dia da mãe. É dia de parabenizar as mães e flores das nossas vidas. É dia da minha mãe, da minha tia que também é mãe, da avó que tive e da avó que não cheguei a conhecer. É dia de todas as mulheres que tem colo e alma de mãe, mesmo não tendo filhos, e elas existem e eu conheço algumas. É dia de todas as mulheres que dão sentido à palavra mãe. É dia de todas as mulheres que já viveram perdas gestacionais. É dia de todas as mulheres que lutaram e lutam meses e anos, e se submetem a tratamentos, para conseguirem ser mães. É dia de todas as mulheres que já perderam filhos. É dia de todos aqueles que são mãe, porque há também pais que são mãe, avós que são mãe, tios que são mãe, amigos que são mãe. É também dia de deixar um abraço a todos aqueles que já perderam a mãe. É dia de todas estas pessoas e de muitas mais.

01
Mai24

Destas mini férias

Manga Meia-Loira

Foi bom, foi muito bom. Pouco, mas muito bom. Começamos a lanchar na praia. Houve almoço de picanha, houve espetáculo do Raminhos, houve bruch com a tia, houve o aniversário da Ticha, houve bruch com a Ju, houve crepe na praia e continuam a ser os melhores crepes do mundo, houve visita à praia da minha infância, houve pão com chouriço, houve consulta com algumas boas notícias, houve almoço em família, houve lanche de churros com nutella no centro daquela que continua a ser a melhor cidade do mundo, houve aniversário do Dudu, houve visita à minha Escola e almoço no grill, houve cinema, houve aniversário do tio e um bom almoço, houve muito de bom. Não houve e-mails, requerimentos, processos, arguidos, tribunal, horários, comboios, nada disso. Isso já existe o ano inteiro, e amanhã já voltamos a isso. Em resumo, houve muita (e boa) comida, muitas vezes em boa companhia, houve voltar a sítios onde somos sempre muito felizes e onde em período de trabalho é dificíl ir, houve descontração, houve paz. Muito daquilo que é suposto existir em férias. Valeu. Em agosto há mais...e melhor.

26
Abr24

Dos ciclos da vida ou de como percebemos que crescemos

Manga Meia-Loira

Um dia és uma criança no meio do ToysRus a escolher os brinquedos que queres, no dia seguinte és uma senhora no meio do ToysRus a comprar um presente para o bebé de um amigo. Tenho pensado nisto, até porque a vida (e os bebés dos colegas de trabalho e dos amigos) me tem levado às lojas da Chicco e da ToysRus desta vida. A vida é cíclica: hoje és uma menina no meio da loja da Chicco com a mãe atrás de ti porque quer que experimentes vários sapatos, no dia seguinte és uma senhora de quase 30 anos no meio da loja da Chicco a espreitar babygrows de recém-nascido, doudous e coelhinos para colocar na berço porque queres oferecer um presente ao bebé da tua colega de trabalho que nasce em breve. Num dia és uma criança doida no meio do ToysRus a adorar os ursinhos enormes de peluche e a querer metade da loja, no dia seguinte és uma adulta e vais procurar um brinquedo para oferecer ao filhote do teu amigo que vai fazer um ano. Pronto. Cheguei oficialmente à segunda fase da vida. Aquela em que sou a adulta que vai a essas lojas comprar presentes para os filhos dos amigos e colegas. Se tudo decorrer normalmente, a seguir vem a fase em que vou a essas lojas fazer compras para o meu prórpio bebé e, se depois tudo continuar a decorrer normalmente, a seguir vem a fase em que vou a essas lojas fazer compras para os meus próprios netos. Uma vida que se pode resumir assim. Há uns dia tive precisamente este pensamento, quando fui à Chicco: crescemos quando os presentes para os amigos começam a ser dirigidos aos seus filhotes e a ter embrulhos da Chicco e da ToysRus. Tudo certo. É sinal que crescemos, que a vida acontece e que continuamos a acompanhar a vida uns dos outros. É a vida a acontecer e é bonito. Que assim continue a ser. É mais ou menos como os nossos pais cuidarem de nós, nós cuidarmos dos nossos filhos e depois cuidarmos dos nossos netos e também dos nossos pais.

(E depois desta publicidade, se as referidas lojas me quiserem oferecer vouchers, eu aceito!)

25
Abr24

Estes últimos dias - valorizar as coisas boas e simples

Manga Meia-Loira

Segunda-feira foi um dia bom. No trabalho recebi uma decisão favorável do tribunal. Ao fim do dia fui dar uma volta a pé perto de casa com a minha prima. Foi um dia bonito. Percebi também - percebo cada vez melho - que devo valorizar mesmo tudo aquilo que corre bem no trabalho, e que às vezes é tanto, e que devo guardar todas as vitórias e conquistas num cantinho muito especial. A verdade é que acho que tenho (temos todos, penso eu) uma tendência para me lembrar primeiro daquilo que não correu bem. Por exemplo, já tive mais decisões favoráveis do tribunal do que desfavoráveis, bem mais, mas lembro-me perfeitamente de todas as desfavoráveis e de como tudo se processou, e o mesmo não posso dizer das que foram favoráveis. Isto para dizer que temos mesmo de guardar as vitórias e conquistas num lugar especial, valorizá-las e tê-las presentes. Devemos lembrá-las. Se não for para mais, que seja para nos dar alento, força e energia nas alturas de maior cansaço e desânimo. Se não for para mais, que seja para nos fazer dizer a nós próprios, naquela fração de segundo em que duvidamos de nós e que suge de vez em quando, "Oh minha parva, tu és capaz de tudo isto e de muitos mais, olha o tanto que já fizeste e conseguiste". Terça já não foi um dia tão leve e bonito. Senti-me sobrecarragada no trabalho, sobretudo de manhã, e entrei no mood "Ai-minha-nossa-tanta-coisa-e-vem-aí-um-feriado-e-férias...". Nada que não se resolvesse. Ontem o dia foi calmo. Fui trabalhando de forma calma. Fui-me desligando. Fui entrando mesmo em modo férias. "Fechei a porta" e decidi que ia começar as férias a lanchar na minha zona de praia preferida, e onde vou mais vezes. Foi maravilhoso. Um tempo espetacular, sol radiante, brisa do mar, tudo pacífico, estrada calma, passeios quase vazios, esplanada muito tranquila, tosta espetacular, livro bom que comecei há pouco. Uma paz incrível. Dpois conversas de família. A seguir desatámos nós. Seguimos. De férias. Celebrando a liberdade. Hoje e sempre.

20
Abr24

Otorrinos e cenas ou histórias de uma doente

Manga Meia-Loira

Pois que há uns dias, ia eu sossegada no comboio, e ao meu lado estava sentado um jovem que parecia estar doente e bastante ranhoso. Falo disto porque estou quase certa de que a culpa foi dele. Um tempo depois acordei a meio da noite com dor de garganta. Toca a tomar Ben-U-Ron e passou. E fui andando assim. A coisa piorou bastante da garganta, juntando-se a isso tosse, nariz entupido e uma impressão no ouvido. Então tomei Ben-U-Ron, Brufen e Strepfen uns quatro ou cinco dias. No domingo passado achei que a garganta estava recuperada. Na segunda tive uma dor de cabeça descomunal e acabei a adormecer no trabalho, à tarde. Na madrugada de terça voltei a sentir dores de garganta e segui para as urgências. Médico vê a garganta, diz que é uma infeção e receita injeção de penicilina. Médico com os olhos muito bonitos, mas a última coisa que uma pessoa quer é que um médico com os olhos bonitos lhe enfie o pauzinho de madeira na garganta, e ande lá a analisar e a dizer "não faça força com a língua" e "agora diga ahhhhh". Logo de seguida, enfermeiro dá a injeção de penicilina (sim, uma pica no rabo) e pronto. Não trabalhei e a garganta foi melhorando e recuperou. Sucede que a impressão no ouvido ficou. Vai daí que ontem decidi marcar uma consulta dessa bela especialidade que é a otorrinolaringologia. Especialidade à qual estou até bastante habituada, eu que sou uma pessoa que fez uma cirurgia em criança aos órgãos dessa especialidade, que sou uma pessoa doente dos ouvidos, que sou uma pessoa com uma redução da audição, que tenho - enfim - toda uma infância marcada por várias otites. Hoje fui. Médica simpática. Toca a contar todo o historial e a história da recente infeção. Médica quis fazer, e eu aceitei, um exame que implica introduzir (ah que termo simpático!) uma espécie de sonda no nariz e analisar tudo até ao ouvido. Foi duro. Conclusão: o tímpano esquerdo está retraído, está tudo "vermelho" da infeção, e saí de lá com uma receita de um anti-inflamatório e um spray para o nariz, e com recomendação de voltar a fazer um exame à audição depois disto passar. Ahhhh. Otorrinos.  Agora lembrei-me do que me operou em criança. Será que ainda trabalha? Será que anda por aí? Vou pesquisar. 

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