Dói
Dói (tanto!) saber - e sentir - que o momento por que esperamos e lutamos a vida inteira afinal poderá ser incompleto. Que mais uma vez haverá a distância de um oceano inteiro a destruir os sonhos e os desejos. Que mais uma vez as dificuldades da vida levarão a melhor. Que mais uma vez os sonhos ficarão pelo caminho ou serão vividos pela metade. É injusto que a história se repita. Há o que queremos, planeamos, desejamos e lutamos. E depois há a vida, tantas vezes a destruir tudo. É Agosto, apetece-me chorar e devia ser proibido ser-se infeliz em Agosto.