A vida aos 22 e qualquer coisa está a ser, por aqui, de fim de ciclo. Um fim de ciclo que me deixa grata a mim mesma pela caminhada e que me faz pensar, no pouco tempo que tenho, naquilo que quero que o futuro seja. Dúvidas e mais dúvidas e uma escolha que não será fácil, ora uma universidade ou outra, ora uma cidade ou outra. A vida aos 22 e qualquer coisa é querer, muito (mais que muito), o regresso final deles. É querer recuperar aquilo que temos perdido e voltar a sossegar o coração na base de sempre. Reaprender a fazê-lo, e será tão bom! A vida aos 22 e qualquer coisa é querer (muito, mais que muito) encontrar o amor de uma vida, o amor que acho merecer. Mereço e acontecerá! A vida aos 22 e qualquer coisa é passar estes últimos 4/5 anos em revista, olhar para o bom e para o menos bom, e pensar naquilo que quero que os próximos 5 anos sejam, naquilo que quero que os próximos 10 anos sejam. A vida aos 22 e qualquer coisa é, sobretudo, querer muito ter o coração completo: querer a base de sempre no sítio de sempre para sossegar o coração; querer o amor e querer vivê-lo na plenitude, com tudo aquilo que o amor deve ter e ser; É, acima de tudo, querer muito ver o futuro e encontrar lá as raízes-família, pilar essencial, e a concretização do amor verdadeiro e dessa dimensão da vida, com a materialização do maior dos sonhos, a palavra "filho(s)". A vida aos 22 e qualquer coisa é, afinal, simples. É feita de sonhos e de futuro, é só a vida dar os empurrões (ou tropeções) certos.