Junho que foi
Junho foi-se. Junho foi-se e não é qualquer mês o mês em que se acaba um curso. Não tive ainda tempo para assimilar isso. Junho foi-se e com ele o fim do curso (que será mesmo fim quando as férias começarem, depois da melhoria). Junho foi-se e com ele as dúvidas e indecisões que persistem. Junho foi-se e com ele os dramas do coração e da família. Julho chegou. Julho chegou e com ele o início das férias e o momento da decisão. Julho chegou e com ele a altura de decidir e "arrumar". Julho chegou e com ele a altura de respirar fundo e descansar (ou tentar), a altura de refletir sobre tudo o que passou e sobre o que quero que passe. Julho chegou e com ele a possibilidade de não ter horários e de conhecer a palavra "fim-de-semana" e "serão". Julho chegou e nestes trinta dias volto a ter que escolher entre dois caminhos, cinco anos depois. Julho chegou e é altura de planear e pensar. Julho chegou - não com grandes promessas, apenas com a vontade de descansar e a inevitabilidade de decidir. Temos que saber qual o rio que queremos descer e percorrê-lo a toda a força, é esse o mote. Mais para a esquerda ou mais para a direita, é isto: escolher o rio e remar sem parar. Que seja.