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Manga Lima

Manga Lima

31
Ago17

Quase Setembro

Manga Meia-Loira

Pós-aniversário:

 

É chegar a este fim de (A)gosto e não querer mais da vida que o básico: que daqui a um ano eu esteja a contar estrelas no colo de um amor que saiba o que quer e que me queira a mim e que tenha "A" inscrição feita naquilo que quero e como quero, com tudo o que isso significará. Tão simples e real quanto isto. "O mais é nada", já dizia Ricardo Reis. A cabeça pousada no ombro de quem se ama e merece esse amor pode ser o suficiente para a vida valer a pena, e será. 

27
Ago17

Dias difíceis

Manga Meia-Loira

Caramba, há dias que nos pesam tanto que acabamos emocionalmente exaustos. Este sábado foi um desses dias em que parece que sentimos todas as dores do mundo.

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24
Ago17

22 coisas antes dos 23

Manga Meia-Loira

1. Ter a benção de nascer numa família perfeitamente (im)perfeita. Nascer num núcleo duro de família que é tudo aquilo que verdadeiramente a palavra pode significar. Ter os melhores pais do mundo. Crescer em amor, por amor e com amor. A família ser base, raíz e força.

 

2. Gostar de ler, ler e ler. Gostar de conversar e comunicar. Crescer no meio de livros, conversas e palavras.

 

3. Crescer com uma saúde frágil e isso ser algo que não nos afeta. Dar preocupações sérias à família por causa da saúde sem ter idade para ter noção dos problemas. Agir e viver como se nada fosse, haja médicos e tratamentos e tudo está bem.

 

4. Crescer, literalmente, no negócio da família e dentro dele. Comer, estudar, estar, conviver e ser por entre trabalho, clientes, conversas e risos. Saber que temos uma vida inteira neste sítio que é a nossa verdadeira casa.

 

5. Gostar da escola, de estudar e de tudo o que se relacione com isso. Gostar muito de ter boas notas e de ser boa. Querer sempre dar o nosso melhor independentemente de tudo o resto.

 

6. Criar um grupo de amigos para lá de fantástico no ensino secundário e continuar os laços para lá dos anos, já la vão sete anos. Querer muito continuar a crescer com eles e a vê-los crescer. Agradecer isso sempre.

 

7. Praticar natação, odiar desporto e adorar água. Parar a natação por falta de tempo e agora poder volta (ainda bem).

 

8. Saber que "Eu tenho um lugar. Por isso nunca me perco no mundo imenso", como diz José Luís Peixoto. Perceber perfeitamente que preciso desse lugar onde nasci, cresci e vivo para estar segura, tranquila e poder ser verdadeiramente eu.

 

9. Ter dúvidas e escolher estudar Direito. Odiar a primeira impressão e ver esse ódio transformar-se em amor. Gostar, muito, de tudo o que se aprende e cresce. Dedicar-se ao curso e gostar ainda mais de tudo.

 

10. Encontrar na universidade pessoas espetaculares que se tornam bons amigos e nos acompanham e influenciam positivamente.

 

11. Ter uma irmã. E ela ser um amor e o oposto de tudo o que somos.

 

12. Viver uma fase negra por volta dos 18 anos, não saber quem somos nem para onde vamos e (re)construir aos poucos o caminho da vida. Passo a passo recuperar e deixar as feridas no lugar.

 

13. Ser filha à distância durante (até agora) cinco anos. Sentir, todos os dias, a falta do abraço e das palavras deles. Viver "em saudades". Sentir-me pequenina e sozinha com a dor desta ausência que me marca e se mantém no tempo.

 

14. Ser irmã à distância. Não saber o que é ser irmã de colo, de abraços e de cheiro. Não saber o que é ser a irmã que todos os dias sorri, resmunga, chateia, pergunta e está presente. Ser "irmã" de férias. Não relevar demasiado esta ausência porque a dos pais se sobrepõe a tudo o resto.

 

15. Querer, todos os dias, ser filha e irmã presente. Querer palavras, conselhos, abraços e sorrisos. Querer segurança e certeza na família e tê-los e sabê-los perto e bem. Viver a projetar um futuro onde nos vamos sentar sempre todos à mesa as vezes que quisermos e onde eles vão estar a uma porta de distância, basta abrir.

 

16. Ter a melhor recordação possível de uns avós maravilhosos que foram tudo o que os avós devem ser. Ter saudades e sorrir por sabê-los bem, só podem estar bem. Sabê-los a zelar por nós e em paz.

 

17. Fugir do amor. Ter medo, ter o maior medo do mundo do amor e evitá-lo. Não querer entregar o coração. Ter receio de que nos roubem o coração e não o tratem bem, ter pavor de que nos magoem o coração e destruam os sonhos. 

 

18. Descobrir que o coração só nos prega partidas e faz más escolhas. Ter uma paixão (perto de impossível por várias razões) por um amigo. Tentar negar, forçar a negação, evitar a todo o custo os sentimentos. Admitir gradualmente, a medo e só para nós que há uma paixão. Saber que racionalmente não a queremos viver. Mas nisto de sentir a razão não manda nada.

 

19. Evitar a paixão que se tem, perceber que a outra pessoa também tem nela esta mistura de sentimentos, ter vontade de conversar sobre isto e não conseguir e sentir angústia. Ter vontade de chorar, de lhe contar tudo às vezes e ignorar tudo outras vezes e deixar que a vida, o destino, o tempo ou o quer que seja ajude e tudo se resolva como tiver de se resolver. 

 

20. Passar férias com amigos. Férias, dias, fins-de-semana e isso tudo. Uma, duas, três vezes. Levá-los para a nossa casa de férias e ser inacreditável de tão bom.

 

21. Querer muito, assim mesmo muito, viver um amor para a vida toda. Daqueles resistentes, fortes e bons. Doces, melosos, ternurentos e lamechas. Querer muito, assim mesmo muito, planear o casamento, viver a conjugalidade e a parentalidade. Querer, enfim, casar e ser mãe e não ter qualquer problema em admiti-lo para comigo própria. (Conseguir isto será outra história, mas havemos de lá chegar.)

 

22. Chegar aos quase 23 e ser-se nostalgia. Não ter grande vontade de fazer anos pela primeira vez na vida. Sentir que ainda se tem tanto por fazer e por conseguir. Sentir que nos falta a esperança e paz que só o amor dá. Sentir que o tempo passa demasiado rápido. Sentir que a vida é curta e são tantos os abraços que ficam por dar e receber. "É a vida que segue e não espera pela gente..." como diz a música. 

 

Para o ano há mais. E melhor, espero.

24
Ago17

Copos no chão

Manga Meia-Loira

Assim, como os copos naquele fim de noite de verão na discoteca. Perdidos, partidos, despedaçados, caídos pelo chão. Pequeninos e em pedaços, partes separadas a rasto pelo chão. Já pisados e repisados. Estilhaçados, espalhados e desesperançados. Há noites assim. Há dias assim. Há sentimentos assim. Há angústias assim.

21
Ago17

Ainda do fim-de-semana

Manga Meia-Loira

Há lugares que nos pertencem porque têm neles a magia de sermos sempre felizes lá. Independentemente do tempo e das circunstâncias, somos sempre incomensuravelmente felizes lá e isso basta e é tão mas tão bom! ❤️

21
Ago17

Deste fim-de-semana

Manga Meia-Loira

Be happy for this moment. This moment is your life. [Um dia vês a Amorosa da perspectiva de um pôr-do-sol tranquilo e risonho entre amigos, e é muito bom. Tranquilidade, respirar fundo e o que tiver de ser será.]<

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19
Ago17

Sobre ontem

Manga Meia-Loira

Be happy for this moment. This moment is your life. Fossem todas as noites assim, e eu ganhava ainda mais um sentido para a vida. [Um dia vês a Amorosa da perspetiva de um abraço... e ainda que seja breve, leve e efémero e ainda que seja muito distante do ideial foi bom.]

15
Ago17

Abraços, vens buscar ou vou levar?

Manga Meia-Loira

A vida é tão curta e são tantos os abraços que precisamos de dar e receber ❤️

[Ju-lamechas-sentimentalista]

E pronto, hoje sou sentimentos. Muito porque nestes (poucos) dias tenho podido ser a irmã-abraço, irmã-colo e irmã-sorrisos. E, excluindo tudo o resto que me mói, é tão bom! E vale a pena atravessar metade do mundo por isto, vai valer sempre a pena. E um dia estes abraços hão-de fazer parte da vida de todos os dias, e vai ser ainda melhor. Estes e os outros que tanta falta me fazem e também não hão-de tardar.

11
Ago17

Amores e Amigos

Manga Meia-Loira

Eu e a "Clara" pertencemos ao mesmo grupo de amigos há anos, tantos que já lhes vamos perdendo a conta. De formas diferentes vivemos os mesmos dilemas amorosos. Ela já teve a coragem de tentar que o amor/ódio que sente por um dos nossos amigos fosse mais que amizade e ele teve medo e não quis, ou faltou-lhe coragem. Eu nunca cheguei a ter essa coragem para tentar isso com outro dos nossos amigos, por falta de coragem e por ter sérias dúvidas de tudo. Eu e ela não temos namorado e temos muito de descrentes no amor. Eles estão bem com as namoradas e nós, genuinamente boas pessoas e genuinamente amigas deles, desejamos que a vida siga e eles sejam felizes (Aqui, e sendo sincera, neste momento quero que ele seja feliz mas longe de mim. Tenho coração para desejar de forma verdadeira que seja feliz, mas não tenho coração para dizer que quero assistir de perto a tudo.) Eu acho até que ela, que não tem namorado, já tem quase a questão ultrapassada na cabeça dela, e arriscaria dizer que quem não está assim tão bem resolvido é o nosso amigo de quem ela gostou. Apesar de tudo, a verdade é que todos nós (eles, principalmente) foram fazendo as suas escolhas e o segredo é seguirmos em paz com isso. E seguimos e seguiremos. Mas vamos sempre as duas saber que quem perde serão sempre eles.. ou pelos menos perdem-nos a nós e perdem a paz e a oportunidade de um amor daqueles que nos faz sentir em casa. Nós já perdemos, ou aliás nunca tivemos, mas eles é que vão sair a perder e digo-o sem precisar de saber a vida que eles vão ter ou a pessoa que tem ao lado. Desejando que eles sejam felizes, a verdade é que quero muito mais ver-me a mim e a ela felizes com alguém que nos mereça e nos dê o melhor da vida, e que tenha a coragem de nos agarrar e não deixar fugir. Eles vão só continuar a ser os mesmo totós de sempre, e quanto a isso não podemos fazer nada. Uma mensagem por ano a dizer que estão longe e bem será suficiente. Há algo em que pelo menos vamos ganhar sempre: daqui a uns anos vamos entrar em casa, ter alguém que nos ama à espera e nunca vamos ter de nos perguntar como seria se tivéssemos ficado com eles. Nunca vamos ter de perguntar porque afinal foram eles a fazer a escolha que os afastou. Já eles nunca poderão dizer o mesmo: eles até poderão entrar em casa e ter alguém que os ama à espera, mas vão viver sempre com a dúdiva de como seria se tivessem tentado. E já agora também podem ficar com a certeza de que a paz que procuramos a vida inteira até estava em nós. (No entretanto, haveremos algum dia de ter de anunciar que arranjamos namorado... e há-de ser lindo de se ver. Se não demorar uma série de anos sou capaz de escrever sobre isso.)

07
Ago17

Sobre estar longe

Manga Meia-Loira

O nível de pânico a que se consegue chegar quando se está longe e uma pequena coisa parece um problema do tamanho do mundo! A pessoa tem de receber uma mensagem no telemóvel para fazer uma inscrição. A pessoa não recebe a mensagem, acorda em pânico, não consegue enviar um e-mail a dizer que não a recebeu a mensagem, continua em pânico, acorda a família, obriga todos a saírem até um sítio onde a internet seja rápida. A pessoa diz cinquenta mil palavrões e hiperventila milhares de vezes pelo meio. A pessoa põe até a hipótese, no meio do pânico, de não se inscrever e perder a vaga e vê o mundo a acabar. A pessoa senta-se num sítio com internet rápida, manda quatro e-mails de rajada (desespero nível mil) e recebe respostas a dizer que a mensagem vai ser recebida. A pessoa tem amigas, em Portugal, que dizem que também não receberam a massagem ainda. A pessoa acalma-se e uns minutos depois recebe a dita mensagem. E ri-se. Uma coisinha que, se estivesse em casa, não seria nada, por estar do outro lado do Oceano tornou-se no fim do mundo. E a pessoa a achar que já não se ia conseguir inscrever e ia ficar sem vaga, ou ia ter de apanhar o próximo avião para casa. Não ganhei para o susto.

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