Os dias de 12 e 13 de Maio tem sempre, por coincidência, marcado acontecimentos importantes na minha vida. Foi num 12 de Maio de há cinco anos que me meti num avião para voltar para casa e recomeçar a vida quando isso era tudo o que me restava para não desistir de mim. Houve uma vida que começou ali, ainda que com lágrimas pelo meio. Foi num 13 de Maio, o ano passado, que vivi a minha festa de finalistas e me senti a voar por entre nuvens felizes de algodão cor-de-rosa. Houve um ciclo e um objetivo de uma vida toda que foram coroados ali. Hoje, neste 13 de Maio, começam, devagarinho e de forma muito ténue, a ver-se algumas mudanças na família. Pode não ser nada, pode ser muita coisa. Tenho de acreditar que é o princípio do fim desta fase familiar tão difícil. E que daqui a uns tempos ou anos escreverei que houve uma vida que começou aqui. O próximo 13 de Maio? Não precisa de ter algodão cor-de-rosa, basta ter algodão branco como símbolo de paz para com esta fase familiar dura que já conta quase seis anos.