Vinte e sete. Para estes e para este número só quero amor, família, paz e saúde. 

Quero que os meus voltem. Quero encontrar o amor. Quero sentir-me sempre em paz. Quero ter saúde. Quero sentir-me feliz e realizada a nível profissional. Pelo meio quero só estar grata por tudo o que tenho e lutar por tudo o que quero. Daqui a um ano quero muito estar a escrever noutro tempo e noutro lugar. Faltam 365 dias e eu estou aqui para isso.

Vamos fazer deste ano o ano do amor. Está escrito. Se possível, também o ano das surpresas bonitas e das mudanças boas. 

Siga!

Um dia vais ao casamento do teu primeiro amigo a casar-se e então percebes que cresceste. Crescemos. Já não são os amigos dos pais, os tios, os primos ou os filhos dos amigos dos pais a casar. Já são os teus: aqueles que partilharam contigo a sala de aula, que cresceram contigo e que têm a tua idade. Já és tu a convidada. E então cresceste. Crescemos. De forma inegável e irremediável. Já somos crescido, maduros e adultos. Já assumimos compromissos. Já começamos a casar. Ainda ontem tínhamos 17 anos e estávamos a caminho da universidade, e agora já vamos ver casar um dos nossos. É bom - que é - e é bonito, pois só significa que a vida segue o seu curso e nós continuamos a caminhar. Mas também é nostálgico porque passou tudo rápido, demasiado rápido. Amanhã vamos juntos, igreja adentro, ver um dos nossos casar. Depois vamos celebrar como se não houvesse amanhã e vamos sorrir muito, comer e beber. É o primeiro dos primeiros e inaugura uma nova era. Que seja uma era bonita e feliz. Brindemos à vida, ao amor, aos nossos e ao futuro. 

Ontem à noite voltei a este post. Um ano e sete meses depois. Voltei a ele e voltei a ficar algures entre o espanto e gratidão. Voltei a deixar-me surpreender com a forma como a vida às vezes acontece e com as suas voltas. Agosto começou diferente e com mexidas. Esta foi mais uma volta quando eu já duvidava outra vez dela. Ganho alguma paz e tranquilidade. Isso ganho. No futuro? Não sei, mas também não é isso o mais importante agora.

Por enquanto tenho só que estar grata. Tenho de só de confirmar, de mim para comigo, que o tempo mostra sempre a verdade e coloca muita coisa no lugar certo. Tenho só de confirmar que, não sendo tudo como eu queria, muita coisa também aconetece a meu favor. Tenho só de confirmar que, afinal, a vida também consegue ser justa. Tenho só de confirmar que, dois anos e meio depois, há voltas e voltas que nos surpreendem. Poderia até ficar a pensar "porquê só agora?" ou "porquê tanto tempo e tanta porcaria depois?" mas não. Não temos de questionar a vida nem o karma, muitas vezes nem a dor ou o amor. Há um tempo para tudo que muitas vezes não é o tempo que gostaríamos. E está tudo certo. Paz e tranquilidade para os p´roximos tempos, então.