Dia da mãe
Hoje é dia da mãe. Neste dia cumpre-me só, como tenho feito ao longo dos últimos anos, desejar profundamente que este dia volte a ser passado com a minha família toda reunida durante muitos e bons anos. Resta-me manter esta luz pequenina bem acesa e acreditar que serão muitos os dias, da mãe e não só, que teremos pela frente para partilharmos juntas. Cumpre-me ainda desejar profundamente que, se eu dia quiser e planear ser mãe, o caminho seja leve, breve e bonito.
Há uns dias, e porque o meu telemóvel avariou e fui obrigada a voltar a usar um que já não usava há muito tempo, encontrei um poema na galeria de fotografias que me tocou no coração e que ia deixar aqui registado mas acabou por não acontecer. Acho que este dia justifica muito bem este registo.
"AO FIM
Ao fim são muito poucas as palavras
que nos doem a sério e muito poucas
as que conseguem alegrar a alma.
São também muito pocas as pessoas
que tocam nosso coração e menos
ainda as que o tocam muito tempo.
E ao fim são pouquíssimas as coisas
que em nossa vida a sério nos importam
poder amar alguém, sermos amados
e não morrer depois dos nossos filhos."
Um feliz dia da mãe à minha mãe, à minha tia que é também minha mãe (e é tão mãe quanto a minha mãe), à memória da minha avó, a todas as mães em geral, a todas as quase-mães que estão à espera de bebé e a todas as futuras mães (assim o esperamos) que estão a lutar por esse sonho. Este dia é vosso e é-o em igual medida para todas vocês.
(O poema foi tirado do instagram da Carolina Deslandes e, como não tinha indicação, deve ser da própria Carolina)