Sobre (o meu) 13 de maio de 2017
É na beleza das memórias mais especiais que encontramos (também) energia para continuar o caminho. O dia 13 de maio de 2017 foi um dos dias mais bonitos e especiais da minha vida, será sempre, e por isso vai estar sempre no lugar das minhas memórias mais coloridas e bonitas. Naquele dia o universo esteve num alinhamento quase perfeito. Comemoramos o centenário das aparições em Fátima, tivemos a visita do papa Francisco, ganhamos a Eurovisão com a música do Salvador, o Benfica sagrou-se campeão e, bem, e eu comemorei a minha festa de finalistas. Tudo no mesmo dia e no mesmo ano, tudo no mesmo momento de vida. Dia 13 de maio porque a vida encontra sempre maneira de nos lembrar a essência. Dia 13 de maio porque (não) há coincidências. Não poderia ter acontecido de celebrar o fim do curso de forma mais especial. No dia de Fátima, no dia em que o prórpio país teve uma série de celebrações coletivas. Eu festejei desde o início até ao fim. Comecei de manhã, em família e com o meu pai a subir comigo ao palco para me dar a célebre bengalada. Almocei com a família num restaurante familiar e agradável e no meio de partilhas bonitas. Tive uma missa de finalistas inesquecível à tarde, onde quase chorei, e onde aprendi a música "Onde Deus te levar" para não mais a largar e onde (re)aprendi que o "O caminho se faz caminhando". Depois da missa tive um jantar com a família toda e com os amigos e fui realmente feliz em todos os momentos. Este ano, com uma realidade diferente devido à pandemia, fico ainda mais feliz por me relembrar daquele dia, daqueles momentos e daqueles sentimentos. Aquela fase, além daquele dia, foi uma das fases mais bonitas, completas, felizes, inspiradas, realizadas e sonhadoras da minha vida. Hoje, ao ver o próprio Santuário de Fátima vazio, preciso ainda mais de me (re)lembrar que a vida é feita de momentos únicos e especiais como os daquele dia. Hoje tive ainda mais vontade de estar no meio daquele Santuário. Queria muito ter estado lá no final de 2019 mas depois não consegui ir. Este ano não sei como será mas, caramba, quero mesmo muito ir lá. E quero ainda mais estar lá num dia 13 de maio (só não digo dia 13 de maio do próximo ano proque não sei como será a minha vida). Um brinde àquele 13 de maio de 2017 e aos sentimentos maiores que ele evoca em mim, e um brinde ainda maior aos 13's de maio que espero ter pela frente. Porque são as vivências como as daquele 13 de maio que nos dão vida e nos fazem viver.